“Lari, eu não posto na rede social por medo do que pensarão”, se eu ganhasse R$10,00 cada vez que ouvisse essa frase, estaria com uma boa quantia no banco. Esse texto não é apenas sobre postar ou não nas redes sociais, mas sobre um medo que é real e limita muitas empreendedoras: medo do julgamento.
Veja bem, toda vez que acredito que serei julgada por falar algo, ou me posicionar diferente, ou deixar de ouvir pessoas para acompanhar outras, quem sai perdendo SOU EU. O pior cenário, de verdade, qual é? Ser excluída da sua roda de amigos? Fazerem piadas do que está fazendo? Errar e ter que pedir perdão?
Percebe que o pior cenário, por pior que seja, não é impossível de ser resolvido? Você é uma adulta, poderá achar soluções e caminhos para seguir em frente. Então por que ficamos paralisadas diante desse medo? Porque, minha amiga, todas nós queremos PERTENCER.
Nascemos para estar em sociedade, conviver, nos relacionar e criar laços. Querendo ou não, dependemos emocionalmente de algumas pessoas da nossa família, ou fisicamente de outras em nosso ciclo social. Assim como precisamos do caminhoneiro, que nem conhecemos, que entregue o produto que compraremos no mercado na próxima semana, ou do químico dentro de um laboratório para que exista um medicamento novo na farmácia. No fim, estar em sociedade é depender do outro, confiando que cada um fará sua parte.
Isso é pertencer! É claro que existem ambientes que você quer sentir que pertence mais do que em outros. Por isso, é tão difícil mudar um hábito quando todos da rodinha de amigos fazem aquilo… Só você será diferente? Ou mostrar seu novo estilo de vida, que seu trabalho honesto lhe proporcionou, para sua família que tem uma mentalidade de escassez. Dói ouvir certos comentários, não é?
Mas, amiga empreendedora, a verdade é que se você se destacar no meio da multidão, será criticada. Se você morrer na praia, também será. Portanto, acostume-se com a ideia de ter pessoas julgando. Se não podemos controlar isso, logo pare de perder tempo pensando sobre! Faça o que tiver que fazer, influencie quem está a sua volta e lhes dê a oportunidade de vislumbrarem uma outra maneira de viver.
Se você se acorrenta nesse medo, nunca terá uma vida produtiva! Porque cada vez que pensar em dar um passo novo fora da caixinha ou dos padrões estabelecidos, você se sentirá acuada e desistirá. Você precisa pertencer, mas pode escolher de qual forma fará isso.
Coloque limites, dite o jogo da sua vida e incomode algumas pessoas. Afinal, só os incomodados que mudam! Se esse conteúdo fez sentido para você, comente! Ficarei feliz em saber sua opinião. Com amor, Lari Marolla.